Tipo de conteúdo

artigo37

Mais velhos e com mais doenças: como podemos adaptar o setor da saúde à nova realidade dos portugueses

2025-06-24

by Pia

Portugal enfrenta uma transformação demográfica profunda: a população está a envelhecer rapidamente. Segundo o Pordata, que reúne os dados oficiais sobre a população portuguesa, o país tem mais de 2,5 milhões de pessoas com 65 anos ou mais. De um modo geral, desde 2019, a população idosa tem crescido mais de 2% ao ano, diz o estudo avançado por esta entidade.

Além disto, os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que 42,3% das pessoas com 16 ou mais anos referiram ter doença crónica ou problema de saúde prolongado em 2024, mais 10,2 pontos percentuais do que em 2004. Esta condição afetava mais os idosos (68,1%) e as mulheres (45,9%). Os resultados obtidos ao nível da União Europeia relativos a 2023 indicam que Portugal era o terceiro país com a maior proporção de pessoas com doença crónica.

Com o aumento da idade, aumenta também a prevalência de doenças crónicas como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e problemas respiratórios. Esta nova realidade coloca um desafio enorme ao setor da saúde, que precisa de se adaptar para garantir cuidados de qualidade a uma população mais idosa e com necessidades de saúde mais complexas.

 

O desafio de um sistema de saúde envelhecido

O envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de doenças crónicas têm consequências para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Desde os cuidados primários até às urgências hospitalares, observa-se uma maior necessidade de recorrer aos serviços médicos, consultas regulares, acompanhamento de doenças crónicas e apoio social.

Para muitos destes idosos, surgem ainda dificuldades acrescidas no acesso aos cuidados de saúde, como a limitação de mobilidade, problemas auditivos ou cognitivos e a solidão, o que pode dificultar o acesso aos cuidados de saúde tradicionais.

Assim, com um crescimento anual da população idosa em Portugal, é necessário repensar a organização dos serviços médicos, o atendimento nos centros de saúde e a forma como comunicamos com estes utentes. A comunicação deve ser simples, acessível e, acima de tudo, humanizada, respeitando as limitações e necessidades específicas desta faixa etária.

É com este objetivo que a transformação digital se apresenta como uma ferramenta fundamental para responder a estes desafios. No entanto, a tecnologia deve ser implementada de forma inteligente, colocando sempre o ser humano no centro da solução. Para a população mais idosa, é essencial que as ferramentas de comunicação sejam intuitivas, de fácil utilização e que ofereçam suporte humano sempre que necessário — desde logo através do telefone e telemóvel, uma vez que muitos destes idosos não conseguem recorrer à internet.

É neste contexto que surge a Aurora teleQ — uma solução inovadora que simplifica e organiza a comunicação entre utentes e unidades de saúde através de chamadas telefónicas mais eficazes, adaptando-se perfeitamente às necessidades da população envelhecida.

 

Aurora teleQ: simplificar e humanizar o acesso à saúde

A Aurora teleQ, presente em várias Unidades Locais de Saúde (ULS) e em diferentes países da Europa, permite que os doentes estabeleçam um contacto rápido e eficaz com as unidades de saúde. Através de um sistema organizado de atendimento, é possível evitar longas esperas ao telefone, frustração e perda de informações importantes.

Esta facilidade apresenta-se como uma grande vantagem para a população idosa: permite-lhes resolver questões de marcação de consultas, pedidos de informação ou esclarecimentos médicos de forma muito mais cómoda e sem a ansiedade de não serem atendidos. Como?

Através do sistema de chamadas telefónicas da Aurora teleQ, é garantido que nenhum utente fica sem resposta. Atualmente, por falta de meios e recursos, muitos centros de saúde e hospitais demonstram uma dificuldade em atender todos os pedidos de contacto que lhes chegam. Por esse motivo, muitos idosos acabam por ter de se dirigir presencialmente a estas unidades de saúde para resolver questões que poderiam ser respondidas por telefone, como pedir alguma informação e marcar ou remarcar consultas.

Esta população, já debilitada em função da idade, vê-se obrigada a recorrer fisicamente aos centros de saúde e hospitais para agilizar um ato meramente administrativo. Por este motivo, a implementação de tecnologias que garantam um atendimento eficaz deve ser uma prioridade para as ULS.

Além disso, a plataforma promove um atendimento humanizado. A interação é organizada para que cada utente se sinta ouvido e respeitado, algo que faz toda a diferença na experiência de quem já vive com fragilidades associadas à idade.

 

Otimização de recursos e melhor acompanhamento clínico

Uma das outras grandes vantagens deste sistema é que a sua implementação não beneficia apenas os utentes — traz também ganhos significativos para as unidades de saúde. Ao centralizar a comunicação e reduzir o número de chamadas perdidas, os profissionais de saúde conseguem gerir melhor o seu tempo, dedicando-se a outras tarefas que, muitas vezes, ficam pendentes para dar resposta a chamadas, emails e contacto presencial.

Esta otimização de recursos é fundamental para a sustentabilidade do sistema de saúde, permitindo dar resposta ao aumento da procura sem comprometer a qualidade dos cuidados prestados. Mas também é importante avaliar a sua implementação do ponto de vista dos secretários clínicos.

Com uma solução como a Aurora teleQ, deixam de existir toques de telefone — um som que contribui para o aumento da ansiedade. Com este sistema, todas as chamadas em espera aparecem no ecrã do computador, sendo mais fácil para o secretário clínico ligar de volta sem necessidade de ouvir o barulho típico de telefones.

Adaptar o setor da saúde à nova realidade demográfica portuguesa é uma necessidade urgente. O futuro exige um sistema mais ágil, eficiente e centrado nas pessoas — especialmente nas mais vulneráveis. Investir em soluções como a Aurora teleQ é um passo decisivo para tornar o acesso à saúde mais simples, eficaz e humano.

Só com inovação, planeamento e um compromisso sério com a dignidade dos cidadãos mais velhos será possível construir um sistema de saúde verdadeiramente preparado para os desafios do futuro. A resposta está nas nossas mãos. Agora, é preciso agir.

Tem dúvidas?

Se tiver uma pergunta geral, utilize o formulário à direita. Se a sua pergunta estiver relacionada com vendas, parceiros ou assistência, utilize este formulário