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O novo Governo e o futuro das Unidades Locais de Saúde. Como aproximar a saúde dos portugueses?

2024-05-02

by Pia

Em janeiro deste ano, Portugal ficou inteiramente coberto por 39 Unidades Locais de Saúde (ULS), depois da decisão do antigo Governo em avançar com esta medida. Esta alteração representa uma significativa reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas promete melhorar a vida dos utentes, simplificar o percurso dentro do sistema e promover uma abordagem mais integrada e acessível aos cuidados de saúde.

De uma forma geral, a integração dos cuidados prestados por hospitais e centros de saúde dentro das ULS visa facilitar a jornada do utente, proporcionando uma resposta mais eficaz e coordenada entre as diversas etapas na saúde — desde os cuidados de saúde primários (CSP) aos cuidados hospitalares.

Um dos pontos que fundamentaram esta decisão foi a importância e necessidade de dotar as unidades com mais autonomia. Segundo o antigo Governo, com este novo formato “cada ULS concentra a organização dos recursos humanos, financeiros e materiais, facilitando o acesso das pessoas e a sua circulação, em função das necessidades, entre os centros de saúde e os hospitais”. Explicamos melhor o funcionamento das ULS num dos artigos anteriores, disponível aqui.

No entanto, o processo de consolidação das ULS, que parecia estar fechado, pode vir a sofrer grandes alterações depois das eleições legislativas de 10 de março. O novo Governo, liderado por Luís Montenegro, compromete-se a rever a planificação das ULS, nomeadamente aquelas que “integram hospitais universitários”. Por outro lado, quer ainda avançar com “Sistemas Locais de Saúde flexíveis” recorrendo a “entidades públicas, privadas e sociais” e “reformular a direção executiva do SNS”, cita o jornal ECO.

O mesmo jornal acrescenta ainda que a nova ministra da Saúde, Ana Paula Martins, também se pronunciou sobre este novo modelo quando ainda era presidente do Hospital Santa Maria, um dos maiores do país. “Não discordo do modelo de ULS, discordo do modelo ULS para um hospital universitário”, justificou na altura, em entrevista ao jornal Público.

Para a nova ministra, um hospital universitário “não pode e não deve ser financiado por capitação”, ou seja, através de um modelo de financiamento em que há um valor de referência por utente.

 

Sem consenso sobre o futuro, o que é prioritário nesta fase?

Com a entrada em vigor das ULS, é expectável que o próprio SNS sofra alterações a nível da comunicação entre as unidades de saúde e os doentes. Desta forma, podemos destacar duas grandes promessas consequentes desta estruturação:

  • Promoção da proximidade entre os serviços e os utentes, facilitando o percurso dos doentes dentro das instituições de saúde e pelos diferentes níveis de cuidados;
  • Garantir uma comunicação eficaz entre as ULS e os utentes, mas também dentro das instituições, proporcionando mais agilidade na gestão e ganhos de eficiência.

A premissa parece simples: a importância do princípio de integração de cuidados nas ULS reside na procura por uma abordagem mais eficaz e centrada no utente. Ao consolidar os serviços prestados por hospitais e centros de saúde dentro das ULS, cria-se uma rede mais ajustada às exigências da população, proporcionando aos utentes uma jornada mais coesa e acessível nos diversos níveis de cuidados — seja no seu centro de saúde ou no hospital.

Apesar disto, a verdade é que não existe, neste momento, um consenso entre as comunidades política e médica sobre se as ULS têm capacidade de assegurar estas prioridades. É fundamental promover um diálogo construtivo para avaliar e aprimorar continuamente o desempenho destas unidades, garantindo que respondam às necessidades da população de forma eficiente e eficaz.

Esta reflexão conjunta pode levar a melhorias significativas na prestação de cuidados de saúde, fortalecendo a confiança dos utentes nas ULS e promovendo uma maior proximidade entre os serviços de saúde e a comunidade. Para isto, é essencial pensar e adotar estratégias adaptadas às necessidades e preferências da população. Já explicamos, em artigos anteriores, a importância de dar resposta à comunidade idosa e aos doentes que pertencem a grupos de risco, por exemplo.

Para já, enquanto se decide o futuro da saúde em Portugal, existem alternativas que podem, de forma séria e coesa, promover a jornada do utente através da melhoria da comunicação entre a população e as unidades de saúde. A solução Aurora teleQ é uma delas.

 

Enquanto as ULS avançam e recuam, o que podemos fazer? O poder da comunicação

À medida que as ULS passam por mudanças e desafios, é crucial enfatizar o poder da comunicação para melhorar a jornada do utente no sistema de saúde. Uma comunicação eficaz entre as instituições de saúde e a população pode mitigar muitos obstáculos e garantir uma experiência mais fluida para os utentes.

A solução Aurora teleQ oferece uma abordagem inovadora para aprimorar essa comunicação. Por meio de tecnologia avançada, como sistemas de gestão de filas, a Aurora teleQ apresenta várias vantagens, por exemplo:

  • Melhora a gestão de filas de chamadas telefónicas, garantindo que todos os utentes têm uma resposta em tempo útil;
  • Reduz os tempos de espera e permite marcar e desmarcar consultas sem sair de casa;
  • Melhora o acesso aos serviços de saúde e fortalece a relação entre os utentes e as ULS;
  • Maximiza os recursos do SNS e facilita o trabalho dos secretários clínicos.

Esta solução dá a oportunidade aos utentes de contactar os serviços clínicos e saber imediatamente quando é que estes irão retornar a chamada. Sempre que alguém liga para uma unidade de saúde, a tecnologia informa-o sobre a hora a que os secretários clínicos irão ligar de volta. Isto não só aumenta a conveniência para os doentes, mas também liberta recursos nas ULS, permitindo que se concentrem em casos mais urgentes e complexos.

Além disso, o Aurora teleQ pode facilitar a comunicação interna dentro das ULS, conectando diferentes departamentos e profissionais de saúde de forma mais eficiente. Isto pode agilizar os processos de encaminhamento e garantir uma coordenação mais eficaz do cuidado, resultando numa experiência mais integrada para os doentes.

Enquanto as ULS continuam a evoluir, é fundamental explorar soluções como o Aurora teleQ que possam complementar e fortalecer essas mudanças. Investir em tecnologias de comunicação inovadoras melhora a experiência do utente, mas também contribui para a eficiência e eficácia do sistema de saúde como um todo.

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