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Como melhorar a vida dos doentes de grupos de risco no acesso à saúde? O exemplo da Aurora teleQ

2024-04-17

by Pia

O acesso aos serviços de saúde é uma preocupação fundamental, especialmente para os doentes que pertencem a grupos de risco e que dependem regularmente de consultas e acompanhamento médico. A estes doentes exige-se, muitas das vezes, um cuidado redobrado nas suas vidas pessoais face às complicações da sua situação ou doença. Um dos conselhos mais comuns, por exemplo, é evitar idas desnecessárias a locais que podem agravar o seu estado de saúde, como é o caso dos hospitais.

Este problema é ainda mais preocupante durante os meses de inverno, em que existe uma maior prevalência de infeções respiratórias. Desta forma, as deslocações a centros de saúde ou hospitais devem ser ponderadas, visto que estes ambientes, por serem propícios à propagação de doenças, representam um perigo para a saúde dos grupos de risco e outros doentes vulneráveis.

Um dos exemplos mais paradigmáticos a nível mundial no inverno é a Gripe A, uma doença contagiosa provocada pelo vírus influenza A, um dos tipos de vírus que provocam a epidemia de gripe sazonal a que chamamos época gripal. Neste caso, por exemplo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) alerta que os seguintes grupos de risco deverão ter um cuidado redobrado durante esta época:

  • Crianças com menos de 2 anos;
  • Grávidas, em particular, no 2.º e 3.º trimestres;
  • Mães até 2 semanas após o parto;
  • Portadores de doenças crónicas respiratórias, cardiovasculares, metabólicas e/ou renais;
  • Doentes com perturbações da imunidade — infeção por HIV, ou outras;
  • Doentes submetidos a tratamentos que possam reduzir a imunidade.

Neste sentido, para questões que não configurem atos clínicos, como (re)marcar consultas ou tirar dúvidas gerais, é aconselhada a utilização de outros canais de atendimento além do formato presencial, como o contacto telefónico. Assim, estamos a evitar deslocações desnecessárias às unidades de saúde, a diminuir as filas de atendimento e a proteger a saúde de todos, incluindo dos doentes pertencentes a estes grupos.

Mas, infelizmente, a incapacidade do sistema telefónico das unidades de saúde em lidar eficazmente com todos os pedidos de contacto tem levado a uma série de desafios e perigos para esta população vulnerável. Atualmente, por falta de resposta às tentativas de chamadas telefónicas, muitos destes doentes acabam por ter de se deslocar de forma física a estas unidades, representando uma opção arriscada para a sua saúde.

Face a esta situação, é crucial que as instituições de saúde adotem estratégias eficazes de contacto e comunicação para garantir a acessibilidade remota e a segurança dos pacientes, minimizando a necessidade de visitas presenciais desnecessárias. Então, como é que podemos garantir que o contacto telefónico não é negligenciado?

 

Com a Aurora teleQ, os grupos de risco estão perto dos profissionais e longe do perigo

No cenário atual da saúde global, em que a gestão de doentes de grupos de risco se tornou uma prioridade, as tecnologias desempenham um papel crucial na facilitação do contacto e na prestação de cuidados de saúde eficientes. Essas tecnologias de chamadas telefónicas, especialmente aquelas impulsionadas por plataformas avançadas como Aurora teleQ, destacam-se como ferramentas valiosas na promoção de um contacto facilitado, eficiente e rápido.

Uma das principais vantagens das chamadas telefónicas é a sua acessibilidade. A maioria dos doentes possuem ou têm acesso fácil a um telefone, mesmo os mais infoexcluídos. Este fator facilita a adesão a este método de comunicação e permite uma inclusão eficaz de todas as pessoas. Sobre este tema, abordamos, num dos artigos anteriores, o princípio da Aurora teleQ em chegar ao maior número de pessoas possível, de forma a tornar esta solução fácil de implementar junto das comunidades mais idosas  — ainda para mais num país tão envelhecido como Portugal.

De uma forma geral, esta exposição a ambientes hospitalares pode aumentar o risco de infeções e a espera em ambientes propícios à doença pode agravar condições já debilitantes. Além disso, a dificuldade em agendar consultas devido à sobrecarga do sistema telefónico pode resultar na falta de acompanhamento necessário para a estabilidade da saúde dos doentes.

Com a solução Aurora teleQ, estes problemas encontram uma nova solução centrada no doente, porque parte do princípio de que todos os utentes terão uma resposta quando contactarem os serviços de saúde. Isto é possível graças ao sistema de retorno de chamada telefónica: sempre que um doente contactar a unidade de saúde, ficará a saber a hora exata em que os secretários clínicos irão ligar de volta.

Além de uma melhor organização da rotina do utente, este sistema garante que todos os pedidos de contacto são respondidos em tempo útil. Assim, evita-se a deslocação dos utentes aos balcões de atendimento para resolver questões administrativas, como marcar ou remarcar consultas médicas, aceder a alguma informação ou simplesmente clarificar uma dúvida.

Da parte dos profissionais de saúde, as vantagens também são muitas. Tal como falamos no artigo anterior , esta nova tecnologia vai permitir que os secretários clínicos organizem melhor a sua rotina diária e dediquem mais tempo às verdadeiras tarefas de retaguarda. O stress associado ao atendimento de chamadas deixa de existir e o ambiente de trabalho torna-se mais saudável. Com Aurora teleQ, todos ficam a ganhar.

Além disto, uma outra vantagem consequente da resolução de assuntos por telefone é o alívio da pressão sobre os sistemas de saúde. Com a diminuição das idas desnecessárias aos serviços estamos a permitir que também se diminuam as filas e os congestionamentos. Tudo isto contribui para uma utilização mais eficiente dos recursos médicos, permitindo que as instalações concentrem os seus esforços e tempo em casos que realmente só podem ser tratados de forma presencial, como atos clínicos.

Desta forma, percebemos que o perigo associado à falta de resposta do sistema telefónico para os doentes mais vulneráveis — e até para a população em geral — exige uma abordagem abrangente e inovadora. A incorporação de tecnologias de saúde digital, como a Aurora teleQ, pode transformar a prestação de cuidados, tornando-a mais acessível, eficiente e centrada no doente, ao mesmo tempo que minimiza os riscos associados às deslocações físicas e à falta de comunicação com os respetivos serviços de saúde.

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