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Aproximar os serviços de saúde dos utentes isolados com Aurora teleQ. Quais são as vantagens?

2024-08-28

by Pia

O acesso aos serviços de saúde pode ser influenciado por vários fatores que podem colocar em causa a saúde das pessoas e o agravamento de doenças. A título de exemplo, em 2022, quase 3% da população portuguesa referiu ter necessidades de cuidados médicos não satisfeitas, ultrapassando tanto a média da UE (2,2%) como a taxa antes da pandemia (1,7%).

Segundo o relatório “Portugal: Perfil de Saúde do País 2023”, realizado pela OCDE, a maior parte dessas necessidades não satisfeitas deveu-se ao fator custo, tendo as pessoas do quintil de rendimentos mais baixo uma probabilidade 20 vezes maior de referir estas necessidades do que as incluídas no quintil mais alto.

Além dos fatores económicos, hoje sabemos que existe uma dicotomia entre o litoral e o interior do país — com o primeiro a concentrar o maior número de pessoas e serviços, incluindo a oferta hospitalar. Em muitas regiões de Portugal, especialmente no interior e nas ilhas, o acesso aos cuidados de saúde ainda é um desafio significativo.

Muitas das pessoas que vivem em zonas remotas do país, principalmente as mais idosas, habitam em áreas isoladas e precisam de percorrer longas distâncias para consultas médicas. Além disso, a falta de transportes públicos adequados agrava a situação e compromete o acesso, tornando a jornada para atendimento médico ainda mais difícil e demorada.

A dificuldade de acesso aos cuidados de saúde pode levar ao agravamento de doenças que poderiam ser tratadas ou prevenidas se diagnosticadas precocemente. A falta de atendimento adequado pode aumentar também a incidência de doenças crónicas não controladas, como diabetes e hipertensão, além de dificultar o tratamento de condições agudas que requerem intervenção médica imediata.

 

A realidade portuguesa do acesso à saúde

A dificuldade de acesso à saúde não é uma novidade em Portugal. Em várias regiões, a população enfrenta obstáculos diários para conseguir realizar consultas, exames e tratamentos necessários. Para os idosos, que representam uma parte significativa dessas comunidades, esses desafios são ainda maiores.

Com a fragmentação do território, principalmente no interior do país e ilhas, os serviços tornam-se mais dispersos e distantes. Os centros hospitalares permanecem centralizados e, para muitos utentes, o centro de saúde não consegue dar respostas à sua doença ou comorbidade — obrigando o doente a percorrer longas distâncias para marcar presença na consulta de especialidade.

Uma das consequências deste fenómeno é a posição dominante da saúde privada no interior do país, segundo um estudo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) do ano passado, citado pela revista Visão. Esta entidade identificou níveis de concentração de oferta hospitalar privada, com potencial posição dominante e até monopólio, em quase metade dos concelhos do território continental, sobretudo no interior de Portugal.

No entanto, a distância que separa os utentes dos serviços hospitalares não deveria ser um fator de exclusão ou discriminação. Na era da tecnologia, é preciso encontrar soluções que aproximem os utentes dos seus médicos e das suas Unidades Locais de Saúde. No caso do interior do país, em que uma grande parte da população é idosa, as comorbidades associadas à idade ainda agravam este cenário de distância.

Como falamos num artigo anterior, dedicado à população idosa, muitas destas pessoas não têm familiaridade com as tecnologias digitais, como a internet e o email, e dependem do telefone como principal meio de comunicação. No entanto, a situação complica-se quando as instituições de saúde não atendem as chamadas telefónicas.

Infelizmente, esta é uma realidade em várias partes do país. Este cenário deixa uma franja da população sem resposta e sem acesso aos cuidados de saúde de que necessitam, aumentando o risco de agravamento das suas condições de saúde, e obriga a população a percorrer longos quilómetros para se deslocar presencialmente às instalações hospitalares apenas para marcar ou remarcar consultas e exames, tirar dúvidas ou levantar documentos.

 

A solução Aurora teleQ ajuda a aproximar os doentes dos serviços de saúde

A Aurora teleQ, uma solução tecnológica presente em Portugal e que não necessita de instalação de software, ajuda a atenuar estes problemas, facilitando a comunicação entre os utentes e os serviços de saúde.

Através de uma chamada telefónica, a plataforma permite que as pessoas marquem consultas, façam perguntas e recebam orientações sem precisar de sair de casa — porque ninguém fica sem resposta. Isto é particularmente benéfico para os idosos e aqueles que vivem em áreas remotas, onde a visita a um centro de saúde ou hospital pode significar uma longa e cansativa viagem.

Um dos principais benefícios da Aurora teleQ é a sua acessibilidade. Através de uma simples chamada, os doentes sabem que terão uma resposta eficaz em tempo útil. Este é um suporte importante e eficiente, visto que as pessoas podem entrar em contacto por telefone, tornando o serviço acessível mesmo para quem não usa a internet — uma vantagem para todos os idosos e infoexcluídos que moram no interior ou outras zonas do país.

Assim, a implementação da Aurora teleQ pode ter um impacto significativo na saúde das populações isoladas. Ao reduzir a necessidade de deslocações longas e exaustivas, a Aurora teleQ contribui para o bem-estar geral dos utentes, especialmente dos idosos, que muitas vezes sofrem com a mobilidade reduzida.

A possibilidade de marcar consultas e tirar dúvidas sem sair de casa também promove uma maior adesão aos tratamentos e acompanhamento médico. Muitas vezes, a dificuldade de acesso leva à desistência ou adiamento das consultas, o que pode resultar em complicações mais sérias. Com a Aurora teleQ, essas barreiras são eliminadas, permitindo um acompanhamento mais contínuo e eficaz.

O acesso desigual aos cuidados de saúde em Portugal é um problema multifacetado que requer uma abordagem abrangente e integrada. A superação deste desafio pode passar por vários mecanismos, como investimentos em infraestrutura, fixação de médicos e inovação tecnológica. Garantir que todos os cidadãos, independentemente da sua localização, possam aceder aos cuidados de saúde de que necessitam é fundamental para promover a equidade e a justiça social no sistema de saúde português.

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