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A digitalização está no Orçamento do Estado para 2025. Como é que a tecnologia nos pode ajudar a melhorar ainda mais o acesso à saúde?
2024-12-04
by Pia
O Orçamento do Estado (OE) para 2025 já foi aprovado e define a orientação das contas públicas para o próximo ano. O setor da saúde, segundo o documento, vai ter um aumento do financiamento. Mas, afinal, para onde vai a maior parte deste dinheiro? E que papel assumem a tecnologia e a digitalização no acesso à saúde?
Como seria de esperar, os gastos com o pessoal são uma das maiores fatias do OE para a saúde, como as atualizações prometidas à classe dos enfermeiros. Outras despesas dizem respeito à aquisição de bens e serviços, como meios complementares de diagnóstico e terapêutica, seguindo-se os medicamentos e parcerias público-privadas.
Sobre as novas tecnologias, segundo o Governo, citado pelo jornal Público, já estão em andamento um conjunto específico de medidas que se vão focar na saúde digital. No próximo ano será criada a Agência Nacional de Saúde Digital e o Registo de Saúde Único Eletrónico. Para o Executivo, estas políticas vão incentivar “a integração e a continuidade de cuidados e a sustentabilidade do SNS”.
Este plano destaca um primeiro esforço para integrar a saúde digital no Serviço Nacional de Saúde (SNS), trazendo oportunidades para transformar a jornada do doente através da tecnologia. Mas será suficiente? Neste artigo, exploramos como as soluções inovadoras, como a Aurora teleQ, podem simplificar e humanizar o acesso aos cuidados de saúde, otimizando a comunicação entre doentes e profissionais, reduzindo barreiras e melhorando a eficiência dos serviços.
Avança a digitalização, mas continuam os problemas de sempre
Em 2025, são esperados desenvolvimentos que apontam para a modernização e integração dos sistemas de informação do SNS, promovendo a continuidade e a qualidade dos cuidados. O Registo de Saúde Único Eletrónico, por exemplo, tem o potencial de uniformizar o acesso aos dados clínicos dos utentes, permitindo aos profissionais de saúde aceder a informações essenciais de forma rápida e eficiente. Este recurso pode trazer diversas vantagens, como otimização de diagnósticos e possibilidade de facilitar a coordenação de cuidados.
Outro exemplo promissor é a telemedicina, que permite consultas remotas, acompanhamento de doentes à distância e acesso a cuidados especializados para populações em áreas rurais ou de difícil acesso. Este modelo melhora a acessibilidade e reduz custos para o sistema e para os próprios utentes, ao evitar deslocações desnecessárias. O SNS já coloca este modelo em prática, principalmente nos pós-pandemia.
Contudo, para além destas iniciativas governamentais, o papel da tecnologia pode ir muito além da mera digitalização de processos. Neste momento, um dos maiores problemas das unidades de saúde continua a ser o acesso a consultas de cuidados primários. Existem zonas do país onde a dificuldade em chegar à fala com os centros de saúde compromete o agendamento de consultas em tempo útil e obriga à deslocação presencial para marcar um compromisso médico.
Apesar de os avanços na digitalização serem positivos e fundamentais, a dificuldade em contactar as unidades de saúde continuam a ser o principal problema a montante — não está a ser implementada nenhuma solução que possa responder a este problema de forma séria e eficaz.
Como é que podemos melhorar este acesso logo no início da experiência do doente? A resposta pode passar pela adoção de soluções inovadoras, como plataformas de gestão de comunicação entre doentes e unidades de saúde, que têm o potencial de humanizar a experiência do utente.
Atualmente, existem ferramentas, como a Aurora teleQ, que exemplificam como a tecnologia pode simplificar o contacto com os serviços de saúde, oferecendo funcionalidades como agendamento de consultas e triagem automatizada de chamadas. Estes sistemas reduzem o tempo de espera, eliminam barreiras de acesso e ajudam a aliviar a pressão sobre os serviços de atendimento. Então, porque não apostar nestas soluções?
A tecnologia ao serviço da democratização no acesso à saúde
O acesso à saúde é um dos principais desafios enfrentados pelo sistema público. Longas filas, atrasos nas consultas e dificuldade de comunicação são problemas recorrentes. Com uma maior globalização, existem hoje ferramentas que podem ajudar a resolver estas questões ao centralizar a comunicação e facilitar a interação entre doentes e unidades de saúde. É o exemplo da Aurora teleQ.
De que forma é que isto acontece, na prática? Por exemplo, esta plataforma permite que todas as chamadas sejam devolvidas. Assim, é possível garantir que ninguém fica sem resposta. Com um fluxo de comunicação tão eficaz, os próprios utentes sentem-se mais motivados para avisar os serviços sobre a necessidade de adiar uma consulta, diminuindo as faltas e otimizando recursos.
Mas não é a única vantagem. Este serviço, que já foi aprovado por várias Unidades Locais de Saúde, permite triar chamadas com base num menu telefónico. Esta funcionalidade vai direcionar os telefonemas com base na sua prioridade (urgente ou não urgente) ou com base no motivo da ligação (marcar consulta, desmarcar consulta, pedir renovação de receita, levantamento de baixas médicas, pedir informações gerais…).
Com isto, e apesar de o Orçamento do Estado para 2025 demonstrar uma intenção de integrar tecnologia e saúde digital como parte das soluções para melhorar o sistema de saúde português, é necessário adotar medidas desde o primeiro contacto dos doentes com as unidades de saúde.
Com os investimentos certos, é possível implementar tecnologias como a Aurora teleQ, que simplifica o acesso à saúde, mas também o torna mais inclusivo, eficiente e humanizado. A aposta na digitalização do setor é mais do que uma tendência; é uma necessidade para assegurar que o Serviço Nacional de Saúde continue a servir todos os cidadãos de forma equitativa e eficaz.
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