A terceira idade e os desafios no acesso à saúde. Como facilitar a jornada do utente idoso?

Portugal, tal como muitos países da União Europeia, enfrenta atualmente um grande problema demográfico ligado ao envelhecimento da população. Este fenómeno, apesar de global, exige respostas para assegurar que os idosos recebem a atenção e os cuidados necessários. Neste contexto de alteração demográfica, facilitar o acesso à saúde para a população mais velha torna-se uma prioridade para promover um envelhecimento ativo e saudável.

Atualmente, Portugal é o quarto país do mundo com maior percentagem de pessoas com 65 ou mais anos, lugar que divide com a Grécia. A população nessa faixa etária já representa quase um quarto do total, a mesma percentagem de população entre os 0 e os 24 anos. Esta distribuição demográfica tem consequências e faz surgir reflexões sobre como podemos lidar com as diferentes exigências ligadas à idade da população, principalmente na saúde.

O aumento da esperança média de vida é uma das principais razões para o envelhecimento da população portuguesa. Com os avanços na saúde e nas condições de vida, as pessoas vivem mais tempo, resultando numa proporção crescente de idosos na sociedade. Esse cenário traz consigo desafios sociais e económicos, incluindo a necessidade de sistemas de saúde mais robustos e adaptados às necessidades dos diversos grupos sociais e demográficos.

Os desafios dos idosos no acesso à saúde

Um dos principais obstáculos enfrentados pelos idosos em Portugal é a baixa alfabetização digital. Fruto das circunstâncias da vida, muitos idosos não têm familiaridade com a tecnologia, dificultando o acesso a serviços de saúde, por exemplo, através do portal online do SNS ou mesmo agendamentos de consultas e obtenção de informações sobre condições médicas. Além disso, a falta de acesso à internet e a ausência de contas de e-mail são barreiras adicionais que limitam a capacidade dos idosos de aproveitar os avanços tecnológicos na área da saúde.

Segundo os dados mais recentes Bareme Internet, da Marktest, entre 2018 e 2022, a percentagem de idosos com hábitos de navegação online terá alcançado a marca de 41% em Portugal. Isto significa que mais de metade dos idosos portugueses não têm acesso à internet. Apesar de a presença online na terceira idade ter aumentado nos últimos anos, possivelmente por causa da pandemia, o número ainda se mantém bastante baixo.

Sem acesso à internet, os idosos portugueses acabam por recorrer às chamadas telefónicas para tentar entrar em contacto com as unidades de saúde — sejam centros de saúde, para marcar consultas ou tirar dúvidas; ou hospitais, para reagendar exames, por exemplo. No entanto, a falta de capacidade das unidades de saúde para atender todas as chamadas telefónicas coloca em causa uma resposta eficaz e célere às exigências da população mais velha.

Desta forma, é muito frequente que os idosos se desloquem pessoalmente até aos hospitais e centros de saúde para marcar consultas ou obter informações, uma prática que, além de ser inconveniente, também representa um risco adicional à saúde, especialmente em ambientes propícios à transmissão de doenças.

Além disso, estamos a falar de uma faixa etária em que os problemas de locomoção são, muitas vezes, limitadores e incomodativos. Dificuldades no transporte público, falta de passeios adequados e a ausência de infraestruturas amigáveis para idosos tornam as idas às unidades de saúde um desafio.

Neste sentido, é importante que se criem soluções e alternativas para que os mais velhos tenham uma resposta eficaz e em tempo útil, de forma a não agravar ainda mais as desigualdades que, muitas vezes, surgem com a terceira idade. Como podemos facilitar o contacto e acesso dos idosos à saúde?

Com Aurora teleQ, há sempre uma resposta sem precisar de sair de casa

Uma solução promissora para superar estas barreiras é a implementação de plataformas que facilitem o contacto telefónico, como a Aurora teleQ. Esta tecnologia inovadora pode incentivar a democratização do acesso à saúde para a população idosa, permitindo que as pessoas contactem os serviços de saúde de maneira eficiente, sem a necessidade de ter habilidades avançadas em tecnologia nem acesso à internet.

Com a tecnologia Aurora teleQ, a resposta é sempre garantida e existe uma maior facilidade em agilizar contactos entre utentes e unidades de saúde. Esta solução dá a oportunidade aos idosos (e outros utentes) de contactar os serviços clínicos e saber imediatamente quando é que estes irão retornar a chamada. Sempre que alguém liga para uma unidade de saúde, a tecnologia informa-o sobre a hora a que os secretários clínicos irão ligar de volta.

Desta forma, a Aurora teleQ proporciona ainda uma comunicação remota eficaz entre os idosos e os serviços de saúde. A plataforma permite que os utentes entrem em contato com as unidades de saúde sem a necessidade de deslocamento físico, reduzindo o risco de exposição a doenças transmissíveis e facilitando o contacto sem sequer sair de casa. Além disso, o sistema melhora a eficiência do atendimento, otimizando o tempo e as rotinas dos idosos e dos profissionais de saúde.

Em conclusão, facilitar o acesso à saúde para a população idosa em Portugal requer abordagens inovadoras e adaptadas às necessidades específicas deste grupo demográfico. A Aurora teleQ surge como uma solução relevante nesse aspeto, proporcionando uma comunicação eficiente e remota entre os idosos e os serviços de saúde, reduzindo barreiras geográficas e promovendo um envelhecimento ativo e saudável. Esta abordagem melhora a eficiência do sistema de saúde e contribui para a qualidade de vida dos idosos, permitindo-lhes desfrutar de cuidados médicos de maneira conveniente e segura.